tag:blogger.com,1999:blog-70403322184878695222024-02-07T09:03:49.140-08:00DescontínuaIsabellahttp://www.blogger.com/profile/08234509113771567927noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-70932748864776630442013-11-02T21:35:00.000-07:002013-11-02T21:35:51.739-07:00Uma carta.<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Carta? Como é? Como assim? Se até e-mail hoje em dia está ficando ultrapassado... É que eu acho que só dentro de cartas há espaço para as miudezas da vida que às vezes a gente quer parar para contar. Sabe, não sei bem o que esperar de você. Aliás, quem é que sabe, não é? Quando acordo, olho para o lado e sinto um aperto forte no peito, um vazio, um cansaço crônico. Olho para cima e penso "o que será que você vai fazer de mim?". Se eu soubesse a resposta, acordaria mais leve?</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
A verdade é que preciso te falar. Preciso te contar que esse aperto não tem fim, não, querido. Quando é que vai ter? Será que um dia vou receber uma carta de resposta? Será que devo esperar? Talvez o segredo daqueles que vivem com leveza seja não se fazer perguntas tão complicadas, assim, de uma vez. Como é que se faz isso, pelo amor de Deus?</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Como viver sem expectativas? Como viver, apenas? Olho para as pessoas andando nas ruas, sentadas nos ônibus, paradas na fila do supermercado, pagando contas, comendo em restaurantes, conversando com amigos... Será que alguma delas vive mesmo? Será que sabe como conduzir uma vida com leveza? Ou será que todas elas também vão deitar sem vontade de dormir e acordam sem vontade de se levantar?</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Semana passada mesmo eu li um texto do Ítalo Calvino em que ele comentava sobre o romance <em>A Insustentável Leveza do Ser</em>, do Kundera: s<em>eu romance A insustentável leveza do ser é, na realidade, uma constatação amarga do Inelutável Peso do Viver. </em>Que peso é esse que transforma e coloca a gente em dúvida sobre o sentido da vida e de todas as coisas do mundo?</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
O que eu quero saber de você, meu querido futuro, é por que tanto me inquieta e por que não me deixa aqui, quieta, no meu presente... Sabe, só queria um pouco de paz para ficar bem onde estou. Mas não, fico aqui, sem estar. E não quero estar em lugar nenhum. Entende isso?</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Pacientemente, esperarei uma resposta.</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
Com carinho.</div>
<div>
<br /></div>
Isabellahttp://www.blogger.com/profile/08234509113771567927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-78479680141423736902010-10-20T18:37:00.000-07:002010-10-20T19:04:18.702-07:00Nostalgia?<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Dizem, para cada momento sempre há uma música que nos acompanha. Um dia me deparei com uma música que não escutava há pelo menos seis meses. Eis que quando ela começou a mostrar seus primeiros acordes, bateu uma sensação estranha, um vazio, uma estranheza, um reconhecimento, ou apenas nostalgia. Nostalgia, nostalgia, mesmo, não poderia ser; não era exatamente um bom sentimento de recordação, mas algo que eu reconhecia, que realmente havia sentido há seis meses. O momento que vive acendeu na minha mente e o que eu pensava antes estava lá, entregue a mim; o que eu sentia, com o que me preocupava e, logo, o que eu escutava para sarar esses sentimentos ruins. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Entre a música e a minha mente, o que restou mesmo foi aquela sensação, que estará sempre presa na memória quando eu voltar a escutar. Posso esquecer, posso fugir, mas um dia, quando a música começar a tocar eu vou lembrar de tudo que senti. Essas músicas que revelam segredos esquecidos, entregam o jogo logo de cara e me fazem perder o chão porque rememoram momentos e sentimentos que eu me recuso a lembrar. Se isso é bom, bem, não sei. Só percebo a estranheza que é reconhecer uma sensação com canções que ouvi um dia, na inocência, achando que iria me curar do mal que me atingia em determinada época. Mas o que eu não sabia era do fardo de guardar o sentimento em uma música. O mal de fazer isso é tê-la sempre presente, pronta para acordar no primeiro soar da melodia...</span></span></div>Isabellahttp://www.blogger.com/profile/08234509113771567927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-89970388351674753602010-04-26T16:48:00.000-07:002010-04-26T16:58:25.838-07:00[...] A moça foi um sucesso compreensível...<div style="text-align: justify;">Ela era um triunfo sobre a feiúra, o que muitas vezes é mais feiticeiro que a beleza real, ao menos por conter algum paradoxo. No caso, em contraste com o método escrupuloso à base de bom gosto e treinamento científico, o truque consistira em exagerar os defeitos: ela os tornara ornamentais, assumindo-os com ousadia. Saltos que realçavam sua altura, tão íngremes que os tornozelos tremiam; um corpete reto e apertado, indicando que ela poderia ir à praia usando sunga; cabelos repuxados para trás, acentuando a magreza, a inanição do rosto de modelo. Até mesmo o gaguejar, certamente genuíno e ao mesmo tempo fingido, fora convertido em vantagem. Era o golpe de mestre, aquela gagueira; pois fazia suas banalidades soarem como originais; além disso, apesar da altura, apesar da autoconfiança, inspirava nos ouvintes do sexo masculino o instinto protetor.<br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-style: italic;">Breakfast at Tiffany's, Capote</span><br /></div></div>Isabellahttp://www.blogger.com/profile/08234509113771567927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-13478937079099002132010-01-19T16:51:00.000-08:002010-07-12T19:35:08.322-07:00Uma nota no espelho<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">"Os corações frouxos têm destas energias súbitas, e é próprio da pusilanimidade iludir-se a si mesma". M. de Assis.</span><br /><br />Quando meu avô morreu não pensei que sentiria tanta falta. Foi rápido.<br />O que é distante pode ser mais próximo que o próximo. Eu me achava distante, digamos, extremamente longe do meu querido avô. Exceto para pedir brinquedos e coisas para as minhas pinturas abstratas de criança. Ele, por outro lado, pensava de forma diferente, aproveitava tais pedidos para se ver mais perto de mim.<br />Quando ele morreu eu percebi que éramos mais unidos do que jamais imaginaria se ele estivesse vivo.<br />A distância aproxima?<br />Às vezes a gente não percebe. Não percebemos que aquele ao lado está em outro plano, e nós estamos aqui, pensando firme. Isso pode ser ruim, deixar que as relações se afrouxem. Pode ser bom, deixar que sentimentos parecidos não se confrontem e não abalem corações já afrouxados por si só.<br /><br />Quem de nós está mais distante agora?<br />Aconteceu assim comigo, e provavelmente deve acontecer com você também.<br /><br />Rápido, como a vida e a morte.<br /><br /><span style="font-style: italic;">A nota: Dedicado a quem a carapuça servir.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-679058046956385312009-12-08T18:56:00.000-08:002012-06-17T12:24:28.750-07:00A lista velha do ano velho<div style="text-align: left;">
<span style="font-style: italic;">"Tenho que me ver tristonho</span><span style="font-style: italic;">, tenho que me achar medonho.</span><span style="font-style: italic;"> E apesar de um mal tamanho..</span><span style="color: white; font-style: italic;">.</span><span style="font-style: italic;">Alegrar meu coração"</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conheci esse ano uma pessoa que mudou um pouco as minhas perspectivas de vida, tais como odiar a passagem para o ano novo. Não estou dizendo que isso é ruim e que foi ruim conhecê-la, pelo contrário, agradeço eternamente.<br />
<br />
Descobri, enfim, que também odeio o ano novo. Todo "31 de dezembro" antes da meia noite sempre foi tão comum, que nem sequer percebia que enfim era aquilo que estava acontecendo. O ano estava passando. Não que eu precisasse refletir sobre a vida, obrigatoriamente, mas acho que eu precisava um pouco disso.<br />
Aquela velha lista, as de sempre, quase nunca realizadas, mas que sempre fazemos, não porque esperamos fielmente cumprir, mas porque já virou tradição de final de ano, só servem enfim para nos animar, dizer que o próximo ano pode ser melhor (já que, afinal, sempre temos que dizer que precisa melhorar).<br />
<br />
Para não perder o clima pensei em algumas coisas cuja realização não será (talvez) sequer cogitada a partir do dia 1º de janeiro:<br />
<br />
1. Estudar mais.<br />
2. Independência interior (nem queira entender o que considero ser isso);<br />
3. Correr todos os dias;<br />
5. Ler mais;<br />
6. Filmes;<br />
7. Falar melhor em público, sem gaguejar;<br />
8. Ver a solidão como algo bom;<br />
9. Perder menos tempo com futilidades;<br />
10. Fazer menos planos (leia-se listas). Agir mais.<br />
<br />
Não custa tentar ser otimista, né?! </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-37235043971939482392009-12-01T19:02:00.000-08:002009-12-19T15:11:01.941-08:00A moça sentada a janela sentiu que não conseguiria...<div style="TEXT-ALIGN: justify"><em>"Muitos anos da sua existência gastou-os à janela, olhando as coisas que passavam e as paradas". C.L</em></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><em><span style="color:#ffffff;">.</span></em></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">Ela olhava a rua. Suspiro vai, suspiro vem. A noite vem, e vem calma como sempre. O dia chega, a lua, o sol, a noite, o dia. E a moça sentada a janela sentiu que não conseguiria. O aperto no peito, a angústia do tempo, a vida perdida, e cada vez ela sentia que nunca, nunca conseguiria. Tinha mania de esperar a vida. Sentada, imóvel, intacta, distante, só. A moça pensava e pensava, queria tantas coisas, mas nunca pensou que conseguiria. Queria viajar o mundo, conhecer rapazes, mulheres, queria dançar e se sentir bonita, queria aprender a cozinhar, se aventurar, sentir a grama, a praia, a neve, queria gritar, esquiar, andar, fumar, beber e viver. A moça sempre pensava em tantas coisas que queria fazer, mas nunca, nunca achou que deveria, nunca achou que merecia, nunca achou, enfim, que conseguiria. O rosto mudava, a cada dia que passava soava mais sério, mais velho, mais fora de si mesmo. Seus olhos cerrados sempre lá, no mundo que um dia idealizou. Suas mãos frias e enrugadas diziam pela vida as poucas coisas que ela tocou. Seu cabelo, agora tingido de tempo, crescia sem forma e desejo. A moça sentada a janela já não tinha noção das horas, dos dias. Esperava. Esperava que algo acontecesse subitamente. Uma vez olhado para longe, sentia que nunca conseguiria e passou a olhar sempre. Ilusão, pensou enfim. Nada poderia fazer. Virou o rosto para dentro de casa, viu seus móveis de anos atrás, sentiu pesar, sentiu-se só. Andou até a cama e deitou-se, sabendo que só conseguiria resistir ali, nos eternos anos de espera e agonia. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-87350627439970110342009-11-24T15:16:00.000-08:002009-11-24T16:54:36.192-08:00Mas não acho que sou muito gente...<span style=";font-family:Times;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Times;font-size:14px;" ><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-size:78%;" >.</span><br /></span></span><div style="text-align: justify;">Ele: Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar de assunto já<span style=";font-family:Times;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Times;font-size:14px;" ><span style="font-size:100%;">!</span></span></span><br />Ela: Falar então de quê?<br />Ele: Por exemplo, de você.<br />Ela: Eu?!<br />Ele: Por que esse espanto? Você não é gente? Gente fala de gente.<br />Ela: Desculpe. Mas não acho que sou muito gente.<br />(Lispector, 1995)<br /></div><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-size:85%;" >.</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(192, 192, 192);"><span style="font-style: italic;">É que, pelos limites da reflexão sobre a existência, às vezes me esqueço de perceber que estou diante da própria percepção de concsiência. O limite do existir, se existo ou não. Espero eu, como uma epifania, o entendimento da minha real existência aqui. Talvez, quem sabe, despertar para o real. Mas não o meu real.</span></span><br /><span style="color: rgb(192, 192, 192);"><span style="font-style: italic;">Sentir que posso falar de mim, sabendo que tenho condição humama para isso.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-85115703311345824492009-11-22T13:33:00.000-08:002009-11-22T13:34:05.739-08:00A torcida das cigarras<div style="text-align: justify;">Todos os dias passo por um caminho cheio de árvores enormes e esbeltas. É lá que ouço o canto.<br />Essa época chuvosa, nublada e fria, nos traz muitas reflexões sobre a vida. O fim do ano vai chegando e a tristeza invadindo os pensamentos. Percebemos quantas coisas foram deixadas para trás, quantas coisas deixamos de lado e quantas coisas simplesmente nos deixaram. A semelhança dos sentimentos ao fim de cada ano é certa, mas nunca a esperamos. E mesmo assim, por incrível que pareça, esses sentimentos existenciais sempre nos surpreendem.<br />Quando me aventuro pelo corredor verde e vivo, as cigarras nos fazem agir, ou melhor, fazem o nosso pensamento agir. É confuso se não prestar atenção. Muita gente passa, reclama do barulho, resmunga e continua seguindo. Muita gente pára, olha, se pergunta por que tanta manifestação, mas vai embora. Muita gente não entende o que elas fazem. Mas nem tudo precisa, necessariamente, ser entendido. Ou entenda à sua maneira e aquilo se tornará uma verdade.<br />Se as cigarras morrem mesmo após o término do canto, é preciso ter esperança em alguma coisa, algo em que se agarrar até o suspiro final. A vida delas não têm história completa, não têm clímax, apenas um começo e um fim. Quando as pessoas passam, a chama que outrora jazia apagada, renasce e ascende sobre aquele exército de cigarras. A esperança ressurge na história vivida por cada pessoa. E quando elas passam, a torcida começa. Para cara uma que se aproxima, gritam seu canto, torcem por sua vitória. E o som vira um êxtase diante das árvores que servem de cenário para o espetáculo.<br />Mas os humanos, cheios de preconceito e ignorância, continuam seguindo, acreditando levar a vida indiferentemente, para toda a conformidade do mundo.<br />Se nós não vermos algo mágico naquilo que somos ou que poderíamos ser, se víssemos, estaremos sempre mais ligados à realidade sem graça das obrigações e deveres de todos os dias.<br />Quisera as pessoas saberem do real motivo de todo esse canto sufocado de desejo e magia...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-42916482405727564702009-10-25T20:11:00.000-07:002009-10-25T20:20:57.630-07:00A descontínua continuou: viva um ano!<div style="text-align: justify;">É, por ironia, ele continua... Não sei se ficarei para ver até onde, mas se ele for, eu vou junto. Claro.<br /><br />Parabéns ao blog que, descontinuamente, continua continuando muito bem, espero então, que eu consiga dar continuidade para que sempre fique assim, continuando e continuando até cansar de continuar...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-63636876879585888962009-09-08T20:14:00.000-07:002009-12-19T15:13:12.050-08:00<span style="COLOR: rgb(255,255,255)">.</span><br /><span style="FONT-STYLE: italic">"Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amado, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda"...</span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,255,255); FONT-STYLE: italic">..........................................</span><span style="FONT-STYLE: italic">Mário Quintana</span><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,255,255)">.</span><br />Ainda é cedo demais para nós dois...<br />Ama-me assim, devagar e com cuidado,<br />Pois, dessa maneira, a eternidade parecerá eterna, enfim.<br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,255,255)">........</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-12938762065904157862009-07-18T14:33:00.000-07:002009-12-19T15:11:44.384-08:00Aspas x Travessão<div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p>Estava eu lendo um livro de bobeira, para passar o tempo, quando me deparei com uma questão importantíssima dentro da minha formação psicológica a respeito dos escritos literários.<br /><div style="TEXT-ALIGN: justify">Um assunto de tal relevância não poderia ser descartado tão facilmente. Evidente que não, é claro.<br />Quando estou lendo um livro, de bobeira ou não, onde há diálogos, logo reparo na forma como o autor coloca as conversas nos seus lugares (não que isso tenha maior importância). Se há travessão ou aspas.<br />A reflexão foi muito enriquecedora para chegar a uma conclusão apurada.<br />Particularmente, prefiro as aspas.<br />É certo que com elas, muitas vezes, a leitura fica meio confusa.<br />Sujam o texto, visualmente falando, mas acho que o deixam mais natural. É como se não precisasse "necessariamente" de um sinal indicador da fala porque isso já flui naturalmente.<br />Travessão tende a dar uma impressão de organização. Só que, é justamente isso que eu não gosto. Quer dizer, é claro que é ótimo quando está tudo muito bem "diagramado". Mas convenhamos, é chato ter que ler aquela narração empolgadíssima, para chegar na hora dos diálogos e ter que abaixar os olhos para um próximo parágrafo, esperar a passagem pelo "traço enorme" para depois, enfim, ler a bendita fala. Isso me tira do sério.<br />Sem contar que o travessão deixa o texto muito mecânico e sem um andamento livre, é tudo muito "certinho" demais.<br />Já com as aspas, é possível ler fluentemente (sem nenhuma interrupção desagradável) sem fazer pausa com "dois pontos” e ter que descer um parágrafo só para ler o diálogo.<br />Resumindo assim, aspas para uma leitura mais dinâmica!!!! </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-35730630786988701752009-06-14T21:38:00.001-07:002012-06-17T12:23:02.315-07:00Se os corações falassem...<div style="text-align: justify;">
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</style><span style="font-style: italic;"><span style="color: white;">.</span>
<br />"O coração, se pudesse pensar, pararia".
<br />
<br /><span style="color: white;"> .................................................</span>Fernando Pessoa</span>
<br />
<span style="color: white;">.</span>
<br />
<br />
Se os corações falassem não haveria ouvidos para ouvi-los. Não por falta de vontade ou indiferença, mas porque se os corações falassem, soltariam gritos ensurdecedores, ao passo que os tímpanos estourariam-se por completo. Pensou muito bem aquele que um dia resolveu criar em nós, o coração. A “maquinidade” da coisa foi tão poderosa que se encaixou perfeitamente no lugar aonde ele deveria ficar. O coração só serve se for dentro de nós, pois apenas nós poderíamos aguentar o barulho das nossas dores. O espaço de memória é tamanha que nem mesmo o nosso cérebro poderia registrar tão rapidamente e por tanto tempo a quantidade de sofrimento. O coração também recebe alegrias de vez em quando, para suprir as necessidades humanas do “existir” interior, pois nem só de dor vive o ser humano. </div>
<div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia, é claro, a dor explode, e com ela, o desespero. Simplesmente não sabemos aonde colocar tudo o que sentimos. A dor como bem pensaria o ser racional, deveria sair mesmo, mas ao contrário do que muitos pensam, ela não pode fazer isso. Deve coexistir com as outras frações de sentimentos possíveis. A dor gritante não se esconde no silêncio, nem em um turbilhão de outros barulhos. Não se esconde porque está sempre lá. Uma hora ela some, mas sempre acaba aparecendo.É como respirar, comer ou dormir. Simplesmente sentimos uma necessidade eterna no sofrer.
</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-2036487866391146072009-02-26T16:05:00.000-08:002009-03-01T16:45:48.081-08:00...<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Vivemos nossas vidas numa realidade inventada, atrás das palavras de um longo romance. Cada palavra desta história é datilografada pelo major numa máquina de escrever barata. Nada do que é escrito, portanto, escapa à sua atenção.</span><br /><span style="font-size:85%;"><strong>O mundo de Sofia - Jostein Gaarder</strong></span><br /><span style="font-size:85%;"><strong></strong></span></div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-58570194930185784072009-02-16T17:00:00.000-08:002009-03-01T16:46:03.583-08:00Mudando de cor<div style="text-align: justify;">.<br />[...]<span style="font-style: italic;">"Desde então a tive na memória com tamanha nitidez que fazia dela o que queria. Mudava de cor seus olhos conforme o meu estado de ânimo: cor de água ao despertar, cor de açucar queimado quando ria, cor de lume quando a contrariava."</span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">Memória de minhas putas tristes - Gabriel Garcia Márquez</span></span><br />.<br /><br />Sabe, é assim que eu me sinto quando ele me olha, mudando de cor, sempre.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-87397456619613377362009-02-08T09:55:00.000-08:002009-03-01T16:46:32.490-08:00Um certo Dr.Toiévski.<div style="text-align: justify;">Um belo dia um certo amigo me fez uma certa pergunta sobre um certo livro:<br /><br />- O que você está lendo, Isa?<br />- Os irmãos Karamazovi, Dostoiévski.<br />- Dr.Toiévski????<br />- D-o-s-t-o-i-é-v-s-k-i.<br />- Uhhhh, Dr.Toiévski?<br />- Desisto.<br /><br />Algumas horas depois, pensando sobre a situação, descobri que eu estava errada o tempo todo.<br />Pois, afinal, eu estava realmente gostando da leitura, do enredo, dos personagens, enfim, do livro. Percebi que, ao ler, me sentia indiretamente curada de quaisquer problemas externos que poderiam vir, porventura, me deixar mal de algum modo.<br />Resumindo: Dr.Toiévski é um ótimo médico, e tenho dito.<br /><br /><span style="color: rgb(153, 153, 153);">P.S: post dedicado a um certo amigo. ;)</span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-83270420940692852792009-01-30T07:19:00.000-08:002009-03-01T16:46:44.376-08:00Quando se abrem os olhos<div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(204, 204, 204);">.</span><br />"Há dois grandes riachos,<br />Onde existem águas infinitas...<br />E assim são<br />Tão somente porque o mar que liga esses caminhos de água<br />Vem do coração".</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-59635208973355255362009-01-29T18:51:00.000-08:002009-03-01T16:46:59.448-08:00Filosofia das Melancias sobre deficiência e pepinos<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp4D-5y00TiUiiZ_fu6gJdGSPrL9yJM-mSBG4NM7hY1p0GGDhZAdo5AiF0NRkiwFlwLGJ2PRhko1UiGto-Foyts9xhsbZxEhl4rSOP2PJNWjgvjYwNlVJHRqv-YttBIUOVGVZGhrFeSoVR/s1600-h/feliz2.bmp"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 268px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp4D-5y00TiUiiZ_fu6gJdGSPrL9yJM-mSBG4NM7hY1p0GGDhZAdo5AiF0NRkiwFlwLGJ2PRhko1UiGto-Foyts9xhsbZxEhl4rSOP2PJNWjgvjYwNlVJHRqv-YttBIUOVGVZGhrFeSoVR/s320/feliz2.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5299928164044098450" border="0" /></a><br /></div><span style="color: rgb(204, 204, 204);">.</span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="color: rgb(204, 0, 0); text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Para quem acompanha o</span><span style="color: rgb(153, 153, 153);"> </span><span style="color: rgb(153, 153, 153);">mau</span> <span style="color: rgb(102, 102, 102);">andamento do blog, já percebeu que esse post tem muita relação com outro já postado.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="color: rgb(204, 0, 0); text-align: justify;"><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Pois bem, as melancias, além de muito democráticas, se parecem muito com nós, meros seres pensantes <span style="color: rgb(192, 192, 192);">ou não</span>. Não entendo por que muitas pessoas são preconceituosas em relação aos deficientes físicos ou mentais, já que a maioria come pepinos, estes, aliás, são nada mais, nada menos que melancias mal formadas, ou seja, muitas repudiam os deficientes, mas continuam comendo pepinos. É por essas e outras que eu sempre digo que o mundo não passa de ironias interligadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="color: rgb(153, 153, 153); text-align: justify;"><span style="color: rgb(153, 153, 153);">P.S: Post dedicado a Anna Palíndroma. ;)</span></div>Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-21409749718190570622008-12-25T15:49:00.000-08:002008-12-25T16:32:49.135-08:00Inspiração.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkjILiXiSEbQtbVacz5uamT1KfzbGZDfy6uX2Rt6GeBd-kJp7ocO9TaFqyNA9-fq2y-6isv0dsmBvLoUSDoIMn0tP_TDf5WcOU5ikaCAEiecazbtGrb-LNpe23nf-lhRcLWoOLdCA5R918/s1600-h/BRANCO.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283889494847535554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 178px; CURSOR: hand; HEIGHT: 185px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkjILiXiSEbQtbVacz5uamT1KfzbGZDfy6uX2Rt6GeBd-kJp7ocO9TaFqyNA9-fq2y-6isv0dsmBvLoUSDoIMn0tP_TDf5WcOU5ikaCAEiecazbtGrb-LNpe23nf-lhRcLWoOLdCA5R918/s320/BRANCO.JPG" border="0" /></a><br />Falta aqui.<br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-50829106900268085152008-11-15T20:17:00.000-08:002008-11-15T20:38:02.210-08:00Filosofia das melancias sobre racismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgKT-yF60yxFXvpXeurnrYvHBeUAMPmPBHExmgQvw7N8jKZOTiCiIYJPEc1BUdIBhPN4Jo5bD7X3qzcptUB_qDNRACqGdIZGPsAa5DnnbOCGCt5fexjmf6gd0Sxwsb2UQNhL8G-ejE7JsW/s1600-h/feliz.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5269108039492506994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 268px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgKT-yF60yxFXvpXeurnrYvHBeUAMPmPBHExmgQvw7N8jKZOTiCiIYJPEc1BUdIBhPN4Jo5bD7X3qzcptUB_qDNRACqGdIZGPsAa5DnnbOCGCt5fexjmf6gd0Sxwsb2UQNhL8G-ejE7JsW/s320/feliz.JPG" border="0" /></a><br /><div><br /><div>As sementes de melancias não são preconceituosas, tudo isso porque sabem exatamente o que é ser o que o outro é.<br />Se uma semente não cresceu, ela é branca, se já alcançou sua maturidade, passa a ser negra! As pessoas deviam mudar de cor! O mundo seria mais feliz e menos monótono aos olhos...</div><div><span style="color:#c0c0c0;">.</span></div><div><span style="color:#c0c0c0;">.</span></div><div></div><div></div><div></div><div><span style="color:#999999;"><em>P.S: Não levar em consideração a má formação em desenho, no quesito: paint.</em></span> </div></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-60936409475055583592008-11-13T11:07:00.000-08:002008-11-13T11:25:16.450-08:00Ensinando alguém a cantar, ou amar...<span style="color:#c0c0c0;">.</span><br />É fácil descobrir quando uma cantora ama. Conversei com uma certa vez que me disse:<br />- Quero cantar para ele.<br />- É só você respirar por ele.<br />- Queria conseguir segurar uma nota por muito tempo de modo que isso pareça uma declaração de amor.<br />- Canta como quem respira por alguém. Quanto mais ar você conseguir guardar no seu diafragma para cantar, mais você ama, não por guardar o ar, mas porque o ar que guarda é o mesmo que te faz se esforçar para soltar aquela nota, por ele.<br />- Você é professora?<br />- Não, mas eu amo.<br /><span style="color:#c0c0c0;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-63334951606690005292008-11-02T21:56:00.000-08:002008-11-02T22:07:04.706-08:00Mal entendido do amor<span style="color:#c0c0c0;">.</span><br />O amor a gente descobre quando lhe roubam o que te faz falta,<br /><br />A diferença é que, quem rouba o que te faz falta, é justamente quem mostra que, o que te faz falta não te fazia tanta falta, pois, o que te fazia falta mesmo foi quem te roubou, já que quem roubou sentia falta de algo que tu também sentiste ao ser roubado. Logo, o amor está aí.<br />Tu tinhas um belo coração, foi roubado, passou a sofrer por ele, que não te faz tanta falta se não tem quem caiba nele, mas quem te roubou não quis apossar-se dele, quis apenas, um espaço nele. O problema é que quem não entende essa diferença, talvez nem chegue a amar; já quem entende, sabe que não há furto, há apenas, amor.<br /><span style="color:#c0c0c0;">.</span><br /><span style="color:#c0c0c0;"></span><br /><span style="color:#999999;"><em>Ah, alguém roubou meu coração! Eu só posso dizer a ela: "Amo-te pelas batidas minhas, que agora, são suas também!"</em><br /></span><br />nota: O uso abusivo do "que" foi proposital, já que o amor é uma confusão só, por que não fazer do texto que, por acaso, também fala deste de uma forma confusa? <span style="color:#999999;">*Desculpa esfarrapada em alta no momento*<br /></span><em><span style="color:#c0c0c0;">.</span></em>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-29167730268420061352008-11-01T21:24:00.000-07:002008-11-02T18:37:42.081-08:00Eu por Alice, ou seria Mabel?<span style="color:#c0c0c0;">.</span><br />"Eu tenho certeza que não sou Ada", ela disse,"porque os cabelos dela são enrolados e os meus não. E eu tenho certeza que não sou Mabel porque eu sei muitas coisas e ela, oh!, ela sabe tão pouco! Além disso ela é ela e eu sou eu e...puxa, que confuso isso tudo é! Vou tentar ver se ainda sei tudo que sabia. Deixe-me ver 4 vezes 5 são 12 e 4 vezes 6 são 13 e 4 vezes 7 são...nossa! Eu nunca vou chegar a vinte desse jeito! Entretanto a tabuada não quer dizer nada: vamos tentar Geografia. Londres é a capital de Paris, Paris é a capital de Roma, e Roma é...não, não, está tudo errado. Eu tenho certeza! Eu devo ter me transformado em Mabel!<br /><br /><span style="color:#999999;"><em>Diga-se de passagem, sou a Mabel fora do livro, visto que eu realmente me pareço com Alice, vai entender.</em><br /></span><br /><br />[Alice no país das Maravilhas - Lewis]<br /><br /><span style="color:#c0c0c0;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7040332218487869522.post-25248198977752642612008-10-01T21:22:00.000-07:002008-11-02T18:36:41.090-08:00O amor segundo Gerúndio<span style="font-size:100%;color:#c0c0c0;">.</span><br /><span style="font-size:100%;">- Amor, sabe o que disse Gerúndio?<br />- Não, o que?<br />- Que estou te amando!<br /></span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="COLOR: rgb(192,192,192);font-size:100%;" ><span style="FONT-STYLE: italic"><span style="COLOR: rgb(153,153,153)">Essa declaração é pra lá de romântica e original, convenhamos!</span></span></span><br /><em><span style="color:#999999;"></span></em><br /><em><span style="color:#999999;">.</span></em>Unknownnoreply@blogger.com1